O Dia da Praça é comemorado em 22 de outubro. Cada vez mais
valorizadas nas cidades, as praças assumem funções
importantes: espaços públicos para lazer, convívio da população, exercícios
físicos e preservação de árvores, para melhoria da qualidade ambiental.
Nos últimos anos, a população e os governos têm valorizado a manutenção de praças de São Paulo no meio da selva de pedra. “As praças têm contribuído para o respeito ao meio ambiente e patrimônio histórico, além de auxiliar no controle da radiação solar, umidade do ar e ação dos ventos; amenizando assim a poluição do ar, buscando-se um urbanismo ecológico como referência à conservação dos recursos naturais”, diz Gisele Aparecida Ferreira Martins, que pesquisou o impacto de uma praça na população de seu entorno.
Sem contar que as praças em São Paulo são tão importantes que o marco zero da cidade é a Praça da Sé!
Veja a lista de praças em São Paulo resenhadas pelo site Áreas Verdes das Cidades
- Praça Ayrton Senna do Brasil – Paraíso (região central);
- Praça Adolpho Bloch - Jardim Paulista (região central);
- Praça Cidade de Milão – Jardim Luzitânia (região central) ao lado do Parque Ibirapuera;
- Praça Pereira Coutinho – Vila Nova Conceição (região central);
- Parque Buenos Aires – Higienópolis (região central);
- Praça São Domingos Sávio - Reservatório Sumaré – Sumaré (zona oeste);
- Praça das Corujas - Praça Dolores Ibarruri – Vila Madalena (zona oeste);
- Praça do Pôr do Sol - Praça Coronel Custódio Fernandes Pinheiros – Alto de Pinheiros (zona oeste);
- Praça Waldir Azevedo-Mirante de Pinheiros/Lapa – Vila Ida (zona oeste);
- Praça Vaz Guaçu - Mirante de Santana – Jardim São Paulo (zona norte);
- Praça Vinícius de Moraes – Morumbi (zona sul);
- Praça Carlos Gardel - Paraíso (região central) e
- Praça Victor Civita - Pinheiros (zona oeste)
Praças do Brasil
No Brasil, a praça está entre os mais importantes espaços públicos urbanos,
desde os tempos da Colônia. Na época chamada de largo, terreiro ou rossio, era
o espaço de interação de todos os elementos da sociedade, abarcando os vários
estratos sociais. Era ali que a população da cidade colonial manifestava sua
territorialidade, os fiéis demonstravam sua fé, os poderosos, seu poder, e os
pobres, sua pobreza. Era um espaço polivalente, palco de muitas manifestações
dos costumes e hábitos da população, lugar de articulação ente os diversos
estratos da sociedade colonial”, segundo o livro “Praças Brasileiras”, de Fabio
Robba e Silvio Soares Macedo.
A não ser pelas praças em regiões centrais das grandes cidades, a típica praça
na cidade brasileira se caracteriza por ter vegetação e arborização. Quando ela
recebe um maior tratamento, ou quando foi resultado de um projeto, ela também
costuma possuir equipamentos recreativos e contemplativos (como playgrounds,
recantos para estar, equipamentos para ginástica e cooper, bancos e mesas,
etc).
A evolução das praças nas cidades
As ágoras, na Grécia, podem ter sido as primeiras praças na história, já que
era um ambiente público aberto para os cidadãos discutirem política. Em uma
definição bastante ampla, praça (do latim: platea) é qualquer espaço público
urbano livre de edificações e com prioridade ao pedestre e não acessibilidade
de veículos.
As praças que historicamente se formaram nas cidades europeias normalmente
estão relacionadas com a configuração natural de um espaço livre a partir dos
planos de edifícios que foram sendo construídos ao redor de construções
importantes, como mercados centrais, igrejas, catedrais e prédios públicos.
Durante o século XIX, aparece o desenho específico de praças dentro de um
projeto urbano, como nos projetos dos urbanistas como Georges-Eugène Haussmann
em Paris e Ildenfonso Cerdá em Barcelona.
No início do século XX, o Modernismo transforma a praça se transforma em um
espaço vazio, desarticulado do cotidiano urbano, o que a faz deserta e apenas
ocupada em situações muito particulares.
Já a praça contemporânea, a praça de hoje, tem a preocupação de recuperar o
sentido de urbanidade, depois das críticas que se fizeram à cidade modernista.
Nela busca-se resgatar, com certa nostalgia, os espaços das praças históricas,
de modo a recuperar o sentimento de pertencimento ao cotidiano dos moradores
das cidades.
Fontes: Unicamp, Uerj e Wikipedia.com
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Estas informações são mto importantes para nós que vivemos numa cidade cada vêz mais verticalizada !Parabéns pelo trabalho!
ResponderExcluirObrigado
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