A Praça Adolpho Bloch fica localizada no bairro do Jardim Paulista em São Paulo Capital, próxima à conhecida e icônica Paróquia Nossa Senhora do Brasil. Tem 6.321 m² de área, sendo uma homenagem da cidade ao fundador da Rede Manchete, Adolpho Bloch, um dos mais importantes empresários da imprensa e televisão brasileira.
Praça Adolpho Bloch Horário de funcionamento: Ininterrupto |
Localização |
Rua Colômbia, 535, Jardim Paulista, São Paulo (SP) Ver no mapa |
- Carro - clique em "Ver no mapa", traçando seu roteiro. Pode-se estacionar no próprio local (há vagas ao seu redor ou em algumas ruas próximas à praça), mas verifique sempre a sinalização de trânsito no local.
- Ônibus - linhas 107T/10, 7181/10, 908T/10, 930P/10 e N307/11, entre outras.
Atenção! A praça é diferenciada e uma referência em exposições artísticas ao ar livre que ali são realizadas amiúde.
No dia da visita do Áreas Verdes das Cidades havia a sexta edição do Projeto Circular Arte na Praça Adolpho Bloch com a exposição Paranauê, nascida a partir da Mostra Afinidades, em exibição no MON – Museu Oscar Niemeyer de Curitiba. Essa exposição está programada para se encerrar em janeiro de 2023. Idealizado e realizado pela Farah Service, o evento se consolidou como uma opção de entretenimento cultural de qualidade ao ar livre gratuita e já se expandiu para outras praças da cidade. Cada edição tem um tema diferente inspirado no meio ambiente.
Paranauê valoriza a diversidade artística encontrada hoje no Paraná. Artistas paranaenses – ou com forte ligação com o Estado – foram convidados a fazer uma imersão no acervo do Museu Oscar Niemeyer. A partir daí surgiram afinidades entre obras, artistas e curadores. “Esta edição criou um link com outra instituição, o MON, e estamos aproveitando o espaço público para mostrar aos paulistanos o que está acontecendo no Paraná e também a diversidade cultural que encontramos no Brasil. São 12 artistas supertalentosos em uma exposição um pouco política e bem conceitual”, conta Marc Potier.
Neste trabalho que envolveu muitas mãos, o acervo extrapolou os limites físicos, ganhou novas interpretações e formas. Artistas e curadoria utilizaram seus próprios repertórios e visão de mundo na tradução de sensações e sentimentos provocados pelas obras. Hoje, a aventura é um pouco diferente e os artistas convidados a dialogar com os jardins da praça Adolpho Bloch, deram uma versão diferente de suas criatividades, criando um outro momento de reunião pós-pandemia entre eles e o público.
O título, Paranauê, é uma expressão de origem tupi, hoje relaciona da com a prática da capoeira. Na língua tupi, paraná significa “semelhante ao mar” e auê é uma espécie de saudação. Ou seja, a expressão pode ser atribuída à pessoa que domina a arte da capoeira, como se reproduzisse os movimentos do mar. A exposição celebra a diversidade e a agilidade da criação paranaense. No mar das possibilidades, artistas escolheram linhas de pensamento bem distintas, mas ligadas aos grandes temas filosóficos da atualidade como: meio ambiente, disparidade econômica, cultura indígena, entre outros.
Estão presentes em Paranauê alguns dos artistas do projeto Afinidades, mas também novos rostos, de diversas vertentes, tais como designers, arquitetos, ceramistas e representantes de comunidades indígenas, mostrando a riqueza e a diversidade do Estado Paranaense – um recorte das artes contemporâneas mais dinâmicas do Brasil.
A Farah Service desenvolveu na Praça Adolpho Bloch o Projeto Circular (v. neste link), que tem como objetivo democratizar o acesso à arte por meio de exposições gratuitas e ao ar livre. Com curadoria de Marc Pottier, apoio da Prefeitura da Cidade de São Paulo e atual patrocínio da Sabesp e da EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), adotantes da praça, as exposições contam com o apoio de importantes galerias e museus da cidade, além de obras interativas e eventos durante todo o ano. Com constantes ativações, o local tem ganhado cada vez mais visibilidade, e é um projeto modelo de como podemos repensar o uso dos espaços públicos.
Fauna
História do Destaque da Praça Adolpho Bloch
Com a morte do pai, lançou em 1952, a Revista Manchete, que se tornou uma das maiores do País, depois que Bloch inaugurou a primeira sucursal em Brasília.
- Caminhar pela trilha da praça apreciando seu entorno. A calçada que contorna o local (que também serve para uma caminhada) tem um pouco mais de 300 m em sua extensão;
- Praticar exercícios físicos nos equipamentos instalados na praça;
- Levar as crianças para brincarem no bom playground existente;
- Visitar o Monumento a Adolpho Bloch e
- Apreciar as exposições de artes ao ar livre que se fazem sempre presentes na praça.
Veja vídeo da Praça Adolpho Bloch feito na visita (sugerimos "clicar" no ícone do "YouTube" para uma melhor visualização).
Impossível visitar um lugar como esse sem banheiro e sem uma lanchonete, muito mal estruturado!!
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