A falta de áreas verdes em alguns
bairros de São Paulo está associada a mais casos de ansiedade em comparação a
áreas com parques, florestas,
praças, hortas comunitárias e outras formas de paisagens naturais.
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A constatação faz parte de
uma pesquisa da USP (Universidade de São Paulo) "Avaliando o impacto do ambiente urbano e da
infraestrutura verde na saúde mental: resultados da Pesquisa de Saúde Mental da
Megacity São Paulo". O artigo baseado
no estudo foi publicado na revista científica Journal of
Exposure Science & Environmental Epidemiology, do grupo Nature.
Os moradores da zona
norte de São Paulo, que tem a maior reserva florestal na região metropolitana, manifestam
menos ansiedade. A área reúne parques com grande extensão de mata atlântica como
o Parque Estadual da Cantareira –
Núcleo Pedra Grande, Parque Estadual do Jaraguá,
Parque Cidade de Toronto
e Parque São Domingos.
Quanto mais perto do centro da cidade, que historicamente tem menos áreas verdes, maior o índice de ansiedade na população. A pesquisa não conseguiu relacionar a depressão com a presença ou não de áreas verdes, mas chegou a resultados conclusivos em relação a casos de ansiedade.
“Nós
vimos que pessoas que moram em áreas mais periféricas (bordas da cidade) convivem
com 80% de verde ao redor da residência, enquanto pessoas que moram no Alto de
Pinheiros, por exemplo, podem ter 50% ou 60% de verde nas proximidades”, diz Tiana Moreira, engenheira agrônoma e pesquisadora no Departamento
de Patologia da FMUSP e uma das autoras do artigo.
As regiões
mais arborizadas (em calçamentos, casas e prédios com jardins, praças, etc)
geralmente são as mais ricas. No entanto, o impacto na saúde mental dos
moradores deste tipo de verde ainda é insuficiente para diminuir casos de
ansiedade.
“Sem o verde, a temperatura do seu entorno aumenta, a ocorrência de enchentes aumenta, aparecem outros problemas, então a pessoa fica mais estressada porque está mais quente, porque a sua rua está alagando”, diz Tiana. É um conjunto de fatores, além da visão do verde, que melhora a qualidade de vida da população.
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Com informações do Jornal da USP
Letícia Jardim Guedes - Áreas Verdes das Cidades
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