O bem-estar relatado pelo grupo de pessoas que participou do estudo é maior após fazer exercícios físicos, como caminhada e corrida, em parques e campus de universidades (com grande presença de vegetação) do que quando praticados em ambientes fechados como academias e clubes.
A maior diferença foi a melhora no déficit de atenção após os exercícios. Os participantes também disseram que sentiram melhora nas sensações de “tranquilidade” e no nível de energia e a diminuição da ansiedade, raiva, fatiga e tristeza.
Outro estudo (Ulrich), propõe que a natureza estimula a recuperação do stress psico-fisiológico devido respostas naturais dos seres humanos à amplitude espacial, os padrões e estruturas características do meio ambiente e até as formas de água. A teoria relata que a percepção destas características estimula reações emocionais relativas à segurança e sobrevivência.
A pesquisa não chegou a um resultado contundente em relação ao benefício fisiológico, no entanto, poucos estudos estavam disponíveis para análise. Ainda faltam dados para avaliar se quem pratica esportes ao ar livre tem melhor saúde física do que em ambientes fechados. As medições de pressão arterial e cortisol no sangue dos participantes não foram significativas.
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Por Letícia J. Guedes da Redação do site Áreas Verdes das Cidades
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