Apoiando o consenso de que a prática regular de exercício físico é fundamental para qualidade de vida, inclusive durante o envelhecimento, um novo estudo demonstrou como estes benefícios acontecem em nível celular (nas células que compõem os músculos).
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A pesquisa foi coordenada pelo professor Julio Cesar Batista Ferreira no ICB-USP (Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo), apoiada pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e divulgada na revista PNAS (The Proceedings of the National Academy of Sciences).
Segundo o trabalho, a manutenção da aptidão física durante
a vida é feita pela dinâmica entre as mitocôndrias, que são organelas que
compõem as células e as responsáveis por fornecer energia para a própria
célula.
As mitocôndrias estão em constante remodelamento: se fundem
com outra mitocôndria ou se dividem em duas. As mitocôndrias fragmentadas são
disfuncionais, já as que se fundem beneficiam o funcionamento celular e,
portanto, a manutenção da fisiologia muscular durante a vida.
O exercício físico regular contribui para o envelhecimento
saudável pois estimula o aparecimento de mitocôndrias conectadas que alicerçam
o bom funcionamento celular. “As sessões diárias (de exercícios físicos) ao
longo da vida favorecem o aparecimento de mitocôndrias conectadas, retardando
então a fragmentação mitocondrial e o declínio do condicionamento físico observados
durante o envelhecimento”, diz o coordenador da pesquisa,
Em estudos anteriores, os pesquisadores já haviam
demonstrado que o exercício físico atua no tratamento de doenças
cardiovasculares promovendo o aparecimento de mitocôndrias fusionadas no
coração (leia mais em: agencia.fapesp.br/25695/).
Fonte: Fapesp
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