O Dia Nacional da Conservação do Solo é comemorado no dia 15 de abril. A data foi escolhida em homenagem ao nascimento do americano Hugh H. Bennett (1881-1960), considerado o pai da conservação dos solos nos Estados Unidos por ser o primeiro a identificar a erosão do solo como um dos principais problemas mundiais ao contrário do que se acreditava nos anos 1920 – que o solo é indestrutível e se autorregenera.
Este dia foi instituído no Brasil pela Lei 7.876, em 13 de novembro de 1989, por iniciativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e surgiu com o objetivo de aprofundar os debates sobre a importância do solo como um dos fatores básicos da produção agropecuária e a necessidade de seu uso e manejo sustentáveis.
O solo é o resultado do intemperismo de rochas por agentes físicos, químicos e biológicos, como a ação de chuvas, de ventos, e seres vivos; aliado à matéria orgânica. Abrigo para diversas espécies, como minhocas, fungos e micro-organismos, é dele que brota uma ampla vegetação, capaz de formar paisagens distintas e permitir a sobrevivência de diversas espécies que interagem entre si e com o ambiente.
Graças ao solo, temos fontes de alimento, matéria-prima para os mais diversos fins, reciclagem de matéria orgânica, filtração e abrigo de água, dentre outros.
Erosão
Entre os problemas ambientais, a erosão do solo é uma das mais preocupantes, pois pode levar a perdas de solo e de sua capacidade produtiva.
Além disso, os sedimentos provenientes da erosão se acumulam nos rios, reservatórios, lagos, lagoas e oceanos, e causam assoreamento e contaminação dos mananciais e a degradação dos ecossistemas como um todo, estando associada a questões ambientais, sociais e econômicas.
Estudos têm estimado os danos da erosão em 44 bilhões de dólares por ano nos Estados Unidos e 38 bilhões de euros na União Européia.
Além disso, o solo é a base para a produção de alimentos, atua como filtro e reservatório de água e é imprescindível para a existência humana e para o desenvolvimento sustentável.
FAO: 33% dos solos do mundo estão degradados
Um relatório da FAO (Agência da ONU para Agricultura e Alimentação) lançado em dezembro de 2015 em Roma revela que 33% dos solos do mundo estão degradados por erosão, salinização, compactação, acidificação e contaminação.
Entre outros prejuízos, como selamento da terra – que agrava as enchentes – e perda de fertilidade, os solos degradados captam menos carbono da atmosfera, interferindo nas mudanças climáticas.
Por outro lado, quando gerido de forma sustentável, o solo pode desempenhar um papel importante na diminuição das alterações climáticas, por meio do sequestro de carbono e outros gases de efeito estufa.
Com informações da Embrapa.com
Por Letícia Jardim Guedes da redação do site Áreas Verdes das Cidades
Por Letícia Jardim Guedes da redação do site Áreas Verdes das Cidades
Crédito da Foto: Pixabay.com
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