O Parque Independência, no bairro do Ipiranga em São Paulo, comemora o feriado do dia 7 de setembro (quarta) com um espetáculo ao ar livre que revisita o “grito do Ipiranga” de Dom Pedro I, um dos marcos do processo de independência do Brasil em seu bicentenário em 2022.
Neste parque, às margens do riacho Ipiranga, se encontra o Museu Paulista (Museu do Ipiranga), um dos mais importantes da cidade com um grande acervo de obras, objetos e documentos históricos. Após um período de reformas e ampliação, o museu reabre para o público geral em 8 de setembro. O conjunto de monumentos do Parque Independência é tombado pelo patrimônio histórico e inclui o Monumento à Independência, a Cripta Imperial, o Jardim Francês e o Bosque.
O espetáculo “Vozes da Independência” acontece às 15h do dia 7 de setembro e tem um grande elenco, liderado por Caco Ciocler como D. Pedro I, coro com 10 cantores e música ao vivo. A Sociedade Escola de Samba Imperador do Ipiranga faz uma participação especial.
Figuras históricas brasileiras como Chico Mendes, Machado de Assis e Zumbi dos Palmares também são representadas na peça. A direção é de Georgette Fadel, Paula Klein e Sarah Lessa e a direção musical é de Lincoln Antonio e Luiz Gayotto.
No conjunto histórico do Parque da Independência também acontecem intervenções artísticas especiais como o Bloco dos Independentes, uma trupe que evoca histórias de personagens importantes do Brasil, de forma lúdica e didática. As apresentações são no dia 7 de setembro, em 2 horários (15h e 16h30).
Outras atrações são a exposição “Vozes Insurgentes”, um recorte histórico de heróis e heroínas nacionais, personagens que evocam o sentimento emanado pelas lutas ao longo da construção social, econômica e cultural do Brasil, e “Vozes do Ipiranga”, uma experiência cênica imersiva em áudio 3D em que o público se torna personagem central da obra.
Uma nova iluminação especial e áudios-guias contando a história do local também serão apresentadas à população. Estas atividades permanecem depois do feriado de 7 de setembro.
Parque Independência
O conjunto histórico do parque passou por uma grande reforma nos últimos anos e inclui:
- Museu Paulista (Museu do Ipiranga) - reabre as portas no dia 8 de setembro para o público em geral (com agendamento pelo site a partir de 3 de setembro). No dia 7, a abertura é simbólica para trabalhadores da obra de recuperação e ampliação do prédio e para crianças de escolas públicas
- Monumento à Independência – um dos símbolos do parque, foi inaugurado no centenário da Independência do Brasil em 1922
- Cripta Imperial - também denominada "Capela", (localizada sob o monumento) abriga os restos mortais de D. Pedro I traz a exposição “Representações da Nação: o Monumento à independência e a Cripta Imperial” que permanece até 2024. No dia 7, às 10h, tem visitação guiada gratuita com a historiadora Marly Rodrigues. Nos outros dias, a visita pode ser feita das 9h às 17h (visitas guiadas 11h e 14h - de 7 a 11 de setembro)
- Jardim Francês - criado em 1909, une o museu e o monumento aos outros edifícios existentes no local. O paisagismo foi restaurado, a fonte central e duas outras foram recuperadas
- Museu de Zoologia - uma das maiores coleções da fauna brasileira, o museu da USP (Universidade de São Paulo) garante a diversão com conhecimento para crianças e adultos. O horário é de quarta a domingo, das 10h às 17h (acesso permitido até às 16h30). Entrada gratuita para todas as idades.
- Casa do Grito - traz a exposição “Da Independência ao Grito: História de uma casa a pau-a-pique”. A visitação é de terça a domingo, das 9h às 17h.
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Muito importante preservar essa história há muitos anos atrás visitei esse museu fiquei encantada sou do interior espero visitar novamente assim que der
ResponderExcluirMaravilha ter nosso Museu de volta e reformado! Parabéns a tidos brasileiros e principalmente aos paulistas por este resgate!💚💛💙
ResponderExcluirMuit
ResponderExcluirBem, o acervo do Museu Paulista foi se perdendo nos últimos 35 anos. Quam o conheceu nos seus tempos de decencia administrativa pode conhecer as belas peças que o compunham. Nos ultimos anos,a decadencia o abateu transfornado-o num brechó histórico, onde peças de significancia duvidosa subiram do acervo tecnico para tapar os buracos deixados pelos sumiços. Lamentável. Pelo que vi das imagens pós-reforma, o brechó segue o mesmo mas, bem mais limpo.
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