O Parque Independência fica no bairro do Ipiranga na zona sudeste de São Paulo com uma área de aproximadamente 186.000 m². Neste parque, às margens do riacho Ipiranga, se encontra o Museu Paulista (Museu do Ipiranga), um dos mais importantes da cidade com um grande acervo de obras, objetos e documentos históricos.
O conjunto de prédios do parque é tombado pelo patrimônio histórico e inclui o museu, o Monumento à Independência, a Cripta Imperial, o Jardim Francês e o Bosque.
Contribuíram com fotos Dilza Silveira e Ione Castro.
PARQUE INDEPENDÊNCIA Horário de funcionamento 5h às 20h |
Telefone (11) 2273-7250 |
Localização Avenida Nazareth, s/n°, Ipiranga Ver no mapa |
Nos últimos anos, o parque e o museu passaram por uma grande reforma e ampliação. O ingresso para o Museu Paulista custa R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada). Para adquirir os ingressos coma antecedência é necessário comprar no link.
O complexo histórico do parque também foi renovado para a comemoração do bicentenário da Independência do Brasil em 7 de setembro de 2022.
Para chegar ao Parque Independência há inúmeras linhas de ônibus, entre as quais, a 375V-10 – Central Plaza Shop. – Metrô Sta Cruz,4113-10 – Gentil de Moura – Pça da República, 4706-21 – Ipiranga – Metrô Vila Mariana, 478P-10 – Sacomã – Pompéia, 5101-10 – Term. Sacomã – Term. Pq. D. Pedro II e a 5703-10 – C.A. Ipiranga – Metrô Imigrantes.
Para quem vai de carro, consulte o link "Ver no mapa" no box ao lado e trace seu roteiro. Não há estacionamento no parque, mas as ruas próximas têm vagas (atenção à sinalização) e estacionamentos pagos.
O que fazer do Parque Independência
O Parque Independência tem praça para eventos, pista de cooper, aparelhos de ginástica, playground, área de estar e sanitários.
Não há lanchonetes no parque. Água, refrigerantes e "petiscos" podem ser comprados de ambulantes que ficam nas principais entradas do local.
Fauna
Dos 32 animais identificados, 28 são aves. É comum perceber a festividade dos bandos de periquito-rico, periquitão-maracanã, papagaio-verdadeiro e maracanã-nobre, sendo os dois últimos ameaçados de extinção no Estado de São Paulo. É possível observar, nos gramados, bandos enormes de chopim, e em meio a esses bandos surgem o amarelado canário-da-terra-verdadeiro e o tricolor galo-da-campina. Como representantes dos mamíferos podem ser observadas duas espécies de saguis, introduzidos indevidamente.
Flora
Os jardins franceses localizados à frente do Museu Paulista são caracterizados por topiárias de buxo, figueira-lacerdinha e azaléia, canteiros de rosas, palmeiras e ciprestes. No bosque ao fundo do Museu encontram-se espécies nativas como pau-ferro, sapucaia, cedro-rosa, araribá, fiqueira-mata-pau, pinheiro-do-paraná, embiruçu, jatobá, canela, canela-branca e marinheiro. Também ocorrem bosques heterogêneos que acompanham os caminhos laterais do parque com eucalipto, jacarandá-mimoso, sibipiruna, falsa-seringueira, paineira, palmeiras, araribá e jaqueira.
Dos 32 animais identificados, 28 são aves. É comum perceber a festividade dos bandos de periquito-rico, periquitão-maracanã, papagaio-verdadeiro e maracanã-nobre, sendo os dois últimos ameaçados de extinção no Estado de São Paulo. É possível observar, nos gramados, bandos enormes de chopim, e em meio a esses bandos surgem o amarelado canário-da-terra-verdadeiro e o tricolor galo-da-campina. Como representantes dos mamíferos podem ser observadas duas espécies de saguis, introduzidos indevidamente.
Flora
Os jardins franceses localizados à frente do Museu Paulista são caracterizados por topiárias de buxo, figueira-lacerdinha e azaléia, canteiros de rosas, palmeiras e ciprestes. No bosque ao fundo do Museu encontram-se espécies nativas como pau-ferro, sapucaia, cedro-rosa, araribá, fiqueira-mata-pau, pinheiro-do-paraná, embiruçu, jatobá, canela, canela-branca e marinheiro. Também ocorrem bosques heterogêneos que acompanham os caminhos laterais do parque com eucalipto, jacarandá-mimoso, sibipiruna, falsa-seringueira, paineira, palmeiras, araribá e jaqueira.
Não há restrições para animais domésticos, desde que estejam, no caso de cães, em guias ou focinheiras, para os maiores ou bravos.
Bicicletas, skates e patinetes são proibidos de circular na parte superior do parque (entre as ruas dos Patriotas e Padre Marchetti (há bicicletários nas entradas). Há permissão na parte inferior (Praça do Monumento), entrando pela Rua dos Patriotas em direção ao Monumento à Independência.
Bicicletas, skates e patinetes são proibidos de circular na parte superior do parque (entre as ruas dos Patriotas e Padre Marchetti (há bicicletários nas entradas). Há permissão na parte inferior (Praça do Monumento), entrando pela Rua dos Patriotas em direção ao Monumento à Independência.
Observamos vários vigias no parque, conferindo um bom aspecto quanto a segurança.
A limpeza em geral do parque estava muito boa no dia da visita, item que destacamos.
História
O Parque Independência é um marco histórico nacional. Na Colina do Ipiranga, junto ao Riacho do Ipiranga, D. Pedro I declarou o país independente de Portugal em 1822.
O parque abriga o Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga, que tem em seu acervo a tela em homenagem ao Grito do Ipiranga, de autoria de Pedro Américo, e o Monumento à Independência, de autoria do italiano Ettore Ximenez, construído para o centenário da Independência em 1922.
A Cripta Imperial, também denominada "Capela", foi construída em 1952, no espaço sob o monumento, para abrigar os restos mortais de D. Pedro I. Em 1954, como parte das comemorações do Quarto Centenário, os restos mortais de Dona Leopoldina, esposa de D. Pedro I, foram transferidos do Rio de Janeiro para o local.
Para as comemorações dos 150 anos da Independência em 1972, o governo do Brasil trouxe os restos mortais de D. Pedro I que estavam em Lisboa (Portugal). Em 1982, chegaram ao local os despojos de Dona Amélia, segunda esposa do Imperador.
O Jardim Francês une o museu e o monumento aos outros edifícios existentes no local, que abrigam um viveiro de plantas e um Museu de Zoologia.
A Casa do Grito tem um caráter histórico por sua técnica construtiva: a taipa de sopapo ou pau-a-pique. Erroneamente foi considerada a casa retratada no quadro de Pedro Américo, mas constatou-se que foi construída por volta de 1840, posteriormente à data do "grito do Ipiranga". Atualmente acontece a exposição “Da Independência ao Grito: História de uma casa a pau-a-pique”. A visitação é de terça a domingo, das 9h às 17h.
Aos domingos e feriados, uma feira com barracas de comida toma a Rua dos Patriotas (que corta o parque).
Informações gerais do parque, inclusive sobre a programação cultural, podem ser obtidas pelo telefone da administração 11 2273-7250.
Vale a pena no Parque Independência
- Caminhar e/ou correr pela Pista de Cooper, observando a flora e fauna acima descritas;
- Visitar os museus Paulista e de Zoologia com seus belos acervos;
- Ver a Casa do Grito e o Monumento à Independência, não deixando de visitar a Cripta Imperial;
- Percorrer os jardins, projetados pelo paisagista belga Arsenius Puttemans entre 1906 e 1909, em frente ao Museu Paulista, admirando a vegetação, os espelhos d'água e chafarizes e,
- Caminhar pelas pequenas pontes sobre o Riacho do Ipiranga, que embora esteja bastante poluído, tem um valor histórico absolutamente relevante na nossa história.
Museu Paulista
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Bicicletário que fica próximo a entrada pela Rua Xavier de Almeida
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Jardins em frente ao Museu Paulista
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Poste de iluminação
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Museu Paulista
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Vista dos jardins, espelhos d'água e chafarizes em frente ao Museu Paulista
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Acesso as pistas de Cooper e ao playground
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Playground
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Sanitários
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Bebedouro
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Playground ao fundo
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Local para piqueniques
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Bebedouro numa área de estar
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Pista de Cooper
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Pista de Cooper
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Aparelho de ginástica
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Bambuzal ao lado da Pista de Cooper
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Pista de Cooper
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Fundos do Museu Paulista
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Desenhos em pedras portuguesas
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Entrada para a parte superior do parque pela Rua dos Patriotas
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Após entrada pela Rua dos Patriotas (parte inferior do parque) com o Monumento da Independência ao fundo
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Praça do Monumento
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Trilha na lateral da Praça do Monumento
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Fundos da Casa do Grito
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Breve descrição histórica da evolução do parque
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Uma das janelas da Casa do Grito
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Placa indicativa
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Frente da Casa do Grito
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Teto da Casa do Grito
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Janela de um dos cômodos com materiais antigos expostos (à esquerda)
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Interior da Casa do Grito
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Janela de cômodo da Casa do Grito
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Monumento à Independência (visão de uma das laterais)
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Detalhe do alto do Monumento à Independência
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Monumento à Independência com a entrada para o subsolo à direita
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Entrada para a Cripta Imperial
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Detalhes das esculturas do Monumento
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Detalhes das esculturas do Monumento
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Pira em frente ao Monumento à Independência
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Pira e o pavilhão nacional
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Detalhes das esculturas do Monumento
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A Independência do Brasil segundo o quadro de Pedro Américo
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Frente do Monumento à Independência
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Caminho para passar pela ponte sobre o Riacho do Ipiranga
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Monumento visto de uma das margens do Riacho do Ipiranga
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Monumento visto de uma das margens do Riacho do Ipiranga
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Ponte sobre o Riacho do Ipiranga
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Entrada do parque pela Rua dos Sorocabanos
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Praça do Monumento com as bandeiras dos estados brasileiros
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Poste de iluminação com os jardins ao fundo
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Escadaria lateral que dá acesso aos jardins
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Pombas e pequenos pássaros nos jardins
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Museu de Zoologia |
Bom dia! Sou usuária assídua do parque há pelo menos cinco anos e tenho acompanhado a crescente falta de cuidado com o espaço, principalmente com relação aos jardins. Se há anos atrás eles eram lindos, bem cuidados, com árvores aparadas, grama sem mato, atualmente o quadro inverteu-se. A grama está tomada por mato, as árvores crescendo sem aparo, não há mais guardas apitando para os usuários que insistiam em pisar na grama. Mesmo assim, ainda visualizamos visitantes de todos os países visitando e fotografando o espaço, sem saber o quanto era lindo antes da atual situação. Trata-se de um dos pontos turísticos e culturais mais lindos da cidade de São Paulo, além de sua significativa relevância para a história do Brasil. É o cartão postal da cidade, do país. Então por que esse descuido? Será que os impostos que nos cobram não são suficientes?
ResponderExcluirGostaria de um retorno a respeito, por gentileza.
Cara internauta. Ressaltamos que o Áreas Verdes das Cidades se trata de uma iniciativa privada, sem vínculos com o poder público, que administra os parques, jardins e praças em sua grande maioria. Nosso propósito é oferecer um panorama do patrimônio cultural e natural presente nos parques/praças/jardins urbanos das cidades, bem como incentivar sua visitação (v. http://www.areasverdesdascidades.com.br/p/sobre-o-site.html).
ExcluirDiante disso, sugerimos contatar a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), cuja estrutura e contatos estão no link http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/acesso_a_informacao/index.php?p=178700. Abs
A primeira vez que visitei o parque, o jardim era maravilhoso as fontes estavam funcionando perfeitamente. Tudo verde e bem cuidado.Me senti como se tivesse voltado aos anos de 1822. Uma pena está tão mal cuidado.
ResponderExcluirO local, segundo o governo do estado, está sendo reformado inteiramente, junto com o Museu, e as obras deverão estar prontas em setembro do ano próximo, qdo do bicentenário da Independência.Vamos ver! Abs
ExcluirOlá, é verdade que o riacho está totalmente poluído? Que pena, um símbolo tão grande da história do país.
ResponderExcluirFinalmente irei conhecer o Museu Ipiranga, o riacho tão sonhado desde a infância. O famoso quadro do pintor Pedro Américo, enfim, reliquias de um passado glorioso.
ResponderExcluirGostaria de compartilhar uma experiência extremamente negativa que vivenciei recentemente no Parque Independência e que, infelizmente, comprometeu completamente minha visita a esse local.O Museu após a reforma , ficou lindo, só que a segurança do local está precária.
ResponderExcluirDurante meu passeio no parque, deparei-me com uma situação alarmante: uma gangue de criminosos nos cercou com o objetivo de realizar assaltos, isso me deixou bastante assustada, porque estávamos com crianças. Ao tentar buscar auxílio, procurei um dos seguranças privados presentes no parque, que, para minha surpresa, informou-me que, embora estejam cientes dessa presença criminosa, lamentavelmente, não possuem a autoridade ou os recursos necessários para intervir, até porque muitos são menores.
Esta resposta deixou-me profundamente preocupado com a eficácia do sistema de segurança no Parque Independência. Ao questionar sobre a presença da Guarda Municipal, fui informado de que, aparentemente, eles não estão fornecendo a segurança necessária ao parque. Este é um problema sério, especialmente considerando que um espaço público tão emblemático e que foi reaberto depois de tanto tempo, está sendo aparentemente dominado por atividades criminosas.
Minha intenção ao compartilhar essa experiência é alertar outros visitantes sobre o grave problema de segurança no Parque Independência. A situação não apenas afeta a qualidade da experiência dos frequentadores, mas também coloca em risco a integridade física e emocional de todos que visitam o espaço público.
É importante que as autoridades responsáveis tomem medidas imediatas para corrigir essa situação e assegurar a segurança de todos que frequentam o Parque Independência, não adianta o local estar lindo, fazerem propaganda do local, sendo que é um lugar sem segurança.