O Parque Independência fica no bairro do Ipiranga, na Avenida Nazareth s/nº na zona sudeste da capital, tendo uma área de aproximadamente 161.300 metros quadrados e recebe por volta de 7.000 visitantes aos domingos. É administrado pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Atenção! Em setembro/2021, conforme portal Terra, teve início das obras de restauração do jardim francês que fazem parte da reforma do Museu do Ipiranga, localizado no Parque da Independência, na zona sul da cidade. A reabertura da instituição, fechada em 2013, acontecerá em setembro de 2022 para a celebração do bicentenário da Independência do Brasil. O projeto prevê a restauração de toda a área construída e botânica do jardim francês, além da construção de um restaurante com 270m², espaço para food bikes, modernização da iluminação e das vias de acesso, além do resgate de duas fontes do projeto original, demolidas em 1972.
Horário de funcionamento: 5h às 20h |
Telefone: (11) 2273-7250 |
Localização: Avenida Nazareth, s/n°, Ipiranga Ver no mapa |
Para chegar ao Parque Independência há inúmeras linhas de ônibus, entre as quais, a 375V-10 – Central Plaza Shop. – Metrô Sta Cruz,4113-10 – Gentil de Moura – Pça da República, 4706-21 – Ipiranga – Metrô Vila Mariana, 478P-10 – Sacomã – Pompéia, 5101-10 – Term. Sacomã – Term. Pq. D. Pedro II e a 5703-10 – C.A. Ipiranga – Metrô Imigrantes.
Para quem vai de carro, consulte o link "Ver no mapa" no box ao lado e trace seu roteiro. Há um estacionamento no interior do parque com a entrada pelo Portão 4 na Avenida Nazareth e outro, externo, na Rua Xavier de Almeida.
Para quem vai de carro, consulte o link "Ver no mapa" no box ao lado e trace seu roteiro. Há um estacionamento no interior do parque com a entrada pelo Portão 4 na Avenida Nazareth e outro, externo, na Rua Xavier de Almeida.
Infraestrutura
Praça para eventos, estacionamentos, pista de Cooper, aparelhos de ginástica, playground, área de estar, sanitários (estavam limpos, mas com o registro quebrado), chafariz com fonte e cascata, Casa do Grito e Monumento à Independência e a Cripta Imperial (v. detalhes "clicando" no nome das atrações). O Museu Paulista (conhecido como Museu do Ipiranga e atualmente fechado para reforma) e de Zoologia, são administrados pela Universidade de São Paulo.
Aos sábados são montadas pistas de skates numa parte da Praça do Monumento, que são utilizadas pelos praticantes e que tem a presença de muita gente.
Não há lanchonetes no parque. Água, refrigerantes e "petiscos" podem ser comprados de ambulantes que ficam nas principais entradas do local.
Fauna
Dos 32 animais identificados, 28 são aves. É comum perceber a festividade dos bandos de periquito-rico, periquitão-maracanã, papagaio-verdadeiro e maracanã-nobre, sendo os dois últimos ameaçados de extinção no Estado de São Paulo. É possível observar, nos gramados, bandos enormes de chopim, e em meio a esses bandos surgem o amarelado canário-da-terra-verdadeiro e o tricolor galo-da-campina. Como representantes dos mamíferos podem ser observadas duas espécies de saguis, introduzidos indevidamente.
Flora
Os jardins franceses localizados à frente do Museu Paulista são caracterizados por topiárias de buxo, figueira-lacerdinha e azaléia, canteiros de rosas, palmeiras e ciprestes. No bosque ao fundo do Museu encontram-se espécies nativas como pau-ferro, sapucaia, cedro-rosa, araribá, fiqueira-mata-pau, pinheiro-do-paraná, embiruçu, jatobá, canela, canela-branca e marinheiro. Também ocorrem bosques heterogêneos que acompanham os caminhos laterais do parque com eucalipto, jacarandá-mimoso, sibipiruna, falsa-seringueira, paineira, palmeiras, araribá e jaqueira.
Dos 32 animais identificados, 28 são aves. É comum perceber a festividade dos bandos de periquito-rico, periquitão-maracanã, papagaio-verdadeiro e maracanã-nobre, sendo os dois últimos ameaçados de extinção no Estado de São Paulo. É possível observar, nos gramados, bandos enormes de chopim, e em meio a esses bandos surgem o amarelado canário-da-terra-verdadeiro e o tricolor galo-da-campina. Como representantes dos mamíferos podem ser observadas duas espécies de saguis, introduzidos indevidamente.
Flora
Os jardins franceses localizados à frente do Museu Paulista são caracterizados por topiárias de buxo, figueira-lacerdinha e azaléia, canteiros de rosas, palmeiras e ciprestes. No bosque ao fundo do Museu encontram-se espécies nativas como pau-ferro, sapucaia, cedro-rosa, araribá, fiqueira-mata-pau, pinheiro-do-paraná, embiruçu, jatobá, canela, canela-branca e marinheiro. Também ocorrem bosques heterogêneos que acompanham os caminhos laterais do parque com eucalipto, jacarandá-mimoso, sibipiruna, falsa-seringueira, paineira, palmeiras, araribá e jaqueira.
Não há restrições para animais domésticos, desde que estejam, no caso de cães, em guias ou focinheiras, para os maiores ou bravos.
Bicicletas, skates e patinetes são proibidos de circular na parte superior do parque (entre as ruas dos Patriotas e Padre Marchetti (há bicicletários nas entradas). Há permissão na parte inferior (Praça do Monumento), entrando pela Rua dos Patriotas em direção ao Monumento à Independência.
Bicicletas, skates e patinetes são proibidos de circular na parte superior do parque (entre as ruas dos Patriotas e Padre Marchetti (há bicicletários nas entradas). Há permissão na parte inferior (Praça do Monumento), entrando pela Rua dos Patriotas em direção ao Monumento à Independência.
Observamos vários vigias no parque, conferindo um bom aspecto quanto a segurança.
A limpeza em geral do parque estava muito boa no dia da visita, item que destacamos.
História
O Parque Independência é um marco histórico nacional. Na Colina do Ipiranga, junto ao Riacho do Ipiranga, D. Pedro I declarou o país independente de Portugal em 1822. O parque abriga o Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga, que tem em seu acervo a tela em homenagem ao Grito do Ipiranga, de autoria de Pedro Américo, e o Monumento à Independência, de autoria do italiano Ettore Ximenez, construído para o centenário da Independência em 1922. A Cripta Imperial, também denominada "Capela", foi construída em 1952, no espaço sob o monumento, para abrigar os restos mortais de D. Pedro I. Em 1954, como parte das comemorações do 4o. Centenário, os restos mortais de Dona Leopoldina, esposa de D. Pedro I, foram transferidos do Rio de Janeiro para o local. Para as comemorações do Sesquicentenário (150 anos) da Independência em 1972, o governo do Brasil trouxe os restos mortais de D. Pedro I que estavam em Lisboa (Portugal). Em 1982, chegaram ao local os despojos de Dona Amélia, segunda esposa do Imperador.
Um jardim projetado em estilo francês une o museu e o monumento aos outros edifícios existentes no local, que abrigam um viveiro de plantas e um Museu de Zoologia.
Informações gerais do parque, inclusive sobre a programação cultural, podem ser obtidas pelo telefone da administração 2273-7250.
Vale a pena no Parque Independência
- Caminhar e/ou correr pela Pista de Cooper, observando a flora e fauna acima descritas;
- Visitar os museus Paulista (atualmente fechado para reforma) e de Zoologia com seus belos acervos;
- Ver a Casa do Grito e o Monumento à Independência, não deixando de visitar a Cripta Imperial, quando for reaberta (atualmente está sendo feito um estudo por pesquisadores da USP sobre seu acervo e por isso, está fechada para visitação pública);
- Percorrer os jardins, projetados pelo paisagista belga Arsenius Puttemans entre 1906 e 1909, em frente ao Museu Paulista, admirando a vegetação, os espelhos d'água e chafarizes e,
- Caminhar pelas pequenas pontes sobre o Riacho do Ipiranga, que embora esteja bastante poluído, tem um valor histórico absolutamente relevante na nossa história.
Veja, abaixo, um pequeno vídeo feito na visita ao parque.
A seguir, fotos do Parque Independência tiradas no local.
Placa da entrada pela Rua Xavier de Almeida
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Museu Paulista
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Panorâmica do Museu Paulista e arredores
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Bicicletário que fica próximo a entrada pela Rua Xavier de Almeida
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Panorâmica de uma das pistas centrais em frente ao Museu Paulista
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Jardins em frente ao Museu Paulista
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Pista que fica ao lado dos jardins em frente ao Museu
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Poste de iluminação
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Museu Paulista
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Vista dos jardins, espelhos d'água e chafarizes em frente ao Museu Paulista
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Estacionamento dentro do parque
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Acesso as pistas de Cooper e ao playground
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Playground
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Panorâmica do playground
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Sanitários
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Bebedouro
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Playground ao fundo
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Local para piqueniques
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Pracinha próxima as pistas de Cooper e ao playground
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Bebedouro numa área de estar
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Pista de Cooper
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Pista de Cooper
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Aparelho de ginástica
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Bambuzal ao lado da Pista de Cooper
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Pista de Cooper
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Fundos do Museu Paulista
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Bambuzal nos fundos do Museu Paulista
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Jardins em frente ao Museu
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Visão lateral dos jardins
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Jardins em frente ao Museu
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Espelho d'água
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Espelho d'água e chafarizes
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Piso em pedras portuguesas
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Piso com desenhos em pedras portuguesas
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Desenhos em pedras portuguesas
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Entrada para a parte superior do parque pela Rua dos Patriotas
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Panorâmica da Praça do Monumento
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Após entrada pela Rua dos Patriotas (parte inferior do parque) com o Monumento da Independência ao fundo
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Praça do Monumento
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Praça do Monumento
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Trilha na lateral da Praça do Monumento
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Fundos da Casa do Grito
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Breve descrição histórica da evolução do parque
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Breve descrição histórica da evolução do parque
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Uma das janelas da Casa do Grito
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Placa indicativa
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Frente da Casa do Grito
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Teto da Casa do Grito
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Janela de um dos cômodos com materiais antigos expostos (à esquerda)
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Interior da Casa do Grito
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Janela de cômodo da Casa do Grito
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Trilha para a Casa do Grito
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Preparação para show em frente a Praça do Monumento
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Vista da Praça do Monumento com o Museu Paulista ao fundo
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Monumento à Independência (visão de uma das laterais)
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Detalhe do alto do Monumento à Independência
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Monumento à Independência com a entrada para o subsolo à direita
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Subsolo do Monumento (em obras)
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Detalhe do subsolo
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Entrada para a Cripta Imperial (temporariamente fechada para estudos)
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Detalhes das esculturas do Monumento
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Detalhes das esculturas do Monumento
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Pira em frente ao Monumento à Independência
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Visão das "pontes" sobre o Riacho do Ipiranga do alto do Monumento à Independência
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Pira e o pavilhão nacional
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Detalhes das esculturas do Monumento
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A Independência do Brasil segundo o quadro de Pedro Américo
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Frente do Monumento à Independência
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Visão panorâmica das escadarias e do monumento
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Caminho para passar pela ponte sobre o Riacho do Ipiranga
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Panorâmica do Monumento visto de uma das margens do Riacho do Ipiranga
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Monumento visto de uma das margens do Riacho do Ipiranga
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Monumento visto de uma das margens do Riacho do Ipiranga
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Panorâmica do Monumento visto de uma das margens do Riacho do Ipiranga
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Ponte sobre o Riacho do Ipiranga
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Entrada do parque pela Rua dos Sorocabanos
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Panorâmica com a Casa do Grito e a Praça do Monumento
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Praça do Monumento com as bandeiras dos estados brasileiros
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Fontes dos jardins
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Pista lateral aos jardins ao lado do estacionamento
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Poste de iluminação com os jardins ao fundo
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Escadaria lateral que dá acesso aos jardins
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Jardins em frente ao Museu Paulista
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Pombas e pequenos pássaros nos jardins
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Saída para a Rua Xavier de Almeida
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Museu de Zoologia |
Bom dia! Sou usuária assídua do parque há pelo menos cinco anos e tenho acompanhado a crescente falta de cuidado com o espaço, principalmente com relação aos jardins. Se há anos atrás eles eram lindos, bem cuidados, com árvores aparadas, grama sem mato, atualmente o quadro inverteu-se. A grama está tomada por mato, as árvores crescendo sem aparo, não há mais guardas apitando para os usuários que insistiam em pisar na grama. Mesmo assim, ainda visualizamos visitantes de todos os países visitando e fotografando o espaço, sem saber o quanto era lindo antes da atual situação. Trata-se de um dos pontos turísticos e culturais mais lindos da cidade de São Paulo, além de sua significativa relevância para a história do Brasil. É o cartão postal da cidade, do país. Então por que esse descuido? Será que os impostos que nos cobram não são suficientes?
ResponderExcluirGostaria de um retorno a respeito, por gentileza.
Cara internauta. Ressaltamos que o Áreas Verdes das Cidades se trata de uma iniciativa privada, sem vínculos com o poder público, que administra os parques, jardins e praças em sua grande maioria. Nosso propósito é oferecer um panorama do patrimônio cultural e natural presente nos parques/praças/jardins urbanos das cidades, bem como incentivar sua visitação (v. http://www.areasverdesdascidades.com.br/p/sobre-o-site.html).
ExcluirDiante disso, sugerimos contatar a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), cuja estrutura e contatos estão no link http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/acesso_a_informacao/index.php?p=178700. Abs
A primeira vez que visitei o parque, o jardim era maravilhoso as fontes estavam funcionando perfeitamente. Tudo verde e bem cuidado.Me senti como se tivesse voltado aos anos de 1822. Uma pena está tão mal cuidado.
ResponderExcluirO local, segundo o governo do estado, está sendo reformado inteiramente, junto com o Museu, e as obras deverão estar prontas em setembro do ano próximo, qdo do bicentenário da Independência.Vamos ver! Abs
ExcluirOlá, é verdade que o riacho está totalmente poluído? Que pena, um símbolo tão grande da história do país.
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