terça-feira, 28 de setembro de 2021

Parque de Paraisópolis - Lourival Clemente da Silva em São Paulo


Visitamos num domingo o Parque de Paraisópolis - 
Lourival Clemente da Silva, que fica na Subprefeitura do Campo Limpo, Distrito de Vila Andrade na zona sul paulistana e tem cerca de 68.000 m² de área total. Foi inaugurado em 18 de setembro de 2021, sendo 110º parque municipal na cidade de São Paulo. O nome do parque é em homenagem a um dos fundadores de Paraisópolis: Lourival Clemente da Silva. Recém-chegado de Alagoas em 1964, ele viu em um campo de 10 km² em uma região quase inabitada na zona sul de São Paulo uma oportunidade de construir uma nova vida.

Parque de Paraisópolis-Lourival Clemente da Silva

Horário de funcionamento:
6h às 18h
Telefone:
                Não tem             
Localização:
Rua Silveira Sampaio, 720, Vila Andrade, São Paulo
Ver no mapa
Como ir ao Parque de Paraisópolis_Lourival Clemente da Silva

Ônibus -746P-10 Paraisópolis - Santo Amaro; 807P-10 Santo Amaro; 6412-10 Paraisópolis - Paulista; 7040-10 Paraisópolis - Pinheiros; 8028-10 Paraisópolis - Metrô Morumbi; 8030-10 Paraisópolis - Metrô Morumbi; 746K-10 Paraisópolis – Santo Amaro; 7040-21 Paraisópolis - Pinheiros; 756A-10 Jd. Paulo VI – Terminal Água Espraiada; 807J-10 Terminal Campo Limpo - Shopping Morumbi; 6291-10 Inocoop Campo Limpo - Term. Bandeira e 8020-10 Butantã - Shopping Morumbi. Para saber outras linhas de ônibus, fornecendo origem e destino, ligue para o telefone 156 da PMSP ou pelo site da Sptrans (clique aqui).

Não há estacionamento para veículos no parque, devendo o visitante de carro utilizar uma das ruas vizinhas ao parque, atentando para a sinalização de trânsito no local. Consulte o link "Ver no mapa" no box acima e trace seu roteiro. No entanto, prefira o transporte público que tem vários pontos de ônibus na Avenida Hebe Camargo. 

Infraestrutura do Parque de Paraisópolis-Lourival Clemente da Silva

A área conta com nascentes, curso d’água e vegetação de fragmentos de Mata Atlântica. Também tem áreas com pergolado, deck, estares, edifício administrativo, área de exercício físicos, parquinhos infantis (playgrounds), camposteira e sanitários.


Fauna
Foi possível registrar 24 espécies de aves na área, entre espécies comuns de serem observadas em parques urbanos como o sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris), o bem-te-vi (Pitangus sulphuratus), o quero-quero (Vanellus chilensis), o sanhaço-cinzento (Tangara sayaca), a corruíra (Troglodytes musculus) e a cambacica (Coereba flaveola) e espécies endêmicas da Mata Atlântica, como o tucano-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus), o pica-pau-de-cabeça-amarela (Celeus flavescens), o periquito-rico (Brotogeris tirica), a choca-da-mata (Thamnophilus caerulescens) e o tiê-preto (Tachyphonus coronatus). O registro de espécies endêmicas, ou seja, que são encontradas somente no bioma Mata Atlântica, evidencia a importância ecológica e de preservação do Parque.
Surpreendentemente, espécies de ambientes tipicamente florestais foram encontradas neste pequeno recanto de mata atlântica, como a juriti-pupu (Leptotila verreauxi), a mariquita (Setophaga pitiayumi), o pula-pula (Basileuterus culicivorus) e os já citados tucano-de-bico-verde e choca-da-mata, evidenciando o potencial de encontro de muitas outras espécies e que mesmo um pequeno fragmento de mata, quando preservada, pode abrigar representantes importantes da nossa biodiversidade.

Flora
Predomínio de eucaliptal (Eucalyptus sp.), com sobosque com espécies nativas e exóticas.
Destaques da flora: espécies nativas do Município de São Paulo: cabuçu (Miconia formosa), capinxigui (Croton floribundus), figueira-branca (Ficus adhatodifolia), pau-jacaré (Piptadenia gonoacantha), pixirica (Leandra variabilis), sapopemba (Sloanea hirsuta), suinã (Erythrina speciosa) e tapiá-guaçu (Alchornea sidifolia) e tucum (Bactris setosa). Entre as espécies exóticas destacam-se: árvore-do-papel-de-arroz (Tetrapanax papyrifer) e cinamomo (Melia azedarach), além de eucalipto (Eucalyptus sp.).
Já foram registradas 75 espécies vasculares, entre nativas do Município de São Paulo, exóticas cultivadas e exóticas subespontâneas. Uma espécie registrada, pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia), está em perigo de extinção no Brasil e em São Paulo. Como compensação ambiental, foram plantadas 202 mudas nativas.

Tendo em vista que a visita do site Áreas Verdes das Cidades foi feita após apenas uma semana da inauguração do parque, notamos que alguns equipamentos, especialmente para as crianças ainda não estão disponíveis, bem como algumas áreas ainda carecem de retoques finais.

Informações gerais
Não há lanchonetes no interior do parque, mas na Avenida Hebe Camargo, que fica bem próxima, há lanchonetes e bares onde se podem comprar alimentos e bebidas

Você pode levar seu cachorro, desde que esteja em guias e focinheiras, estas para os mais bravos.

Bicicletas, skates e patins são proibidos no parque. 

Os sanitários estavam limpos e bem cuidados no dia da visita ao local. 

Quanto à segurança geral do parque, observamos vigias no dia da visita, que tranquilizam os frequentadores.

História do Parque de Paraisópolis-Lourival Clemente da Silva

Segundo site da PMSP, o bairro de Paraisópolis originou-se de um loteamento destinado à construção de residências para a classe alta realizado em 1921, resultado da divisão da antiga Fazenda do Morumbi em 2.200 lotes com quadras regulares de 10m x 50m e ruas de 10m de largura. A partir da década de 1950 iniciou-se a ocupação dos terrenos, na época não-habitados e de caráter semi-rural, por famílias de baixa renda, em sua maioria migrantes nordestinos, atraídos pelo emprego na construção civil. Em 1970 já residiam irregularmente 20 mil habitantes. E ao mesmo tempo novos bairros nobres e seus condomínios luxuosos eram criados ao redor das áreas de ocupação, que eram muitas vezes construídos utilizando a mão de obra dos próprios moradores de Paraisópolis.
Houve uma tentativa de remoção da área de ocupação, por meio de uma obra rodoviária, no início da década de 1980. Devido à construção de uma avenida que visava interligar a Avenida Giovanni Gronchi à Marginal Pinheiros, haveria a remoção de uma grande área de habitações de baixa renda, porém a obra foi suspensa, sendo retomada parcialmente em 2012, tornando-se a Avenida Hebe Camargo.
No início do século XXI Paraisópolis já era a segunda maior comunidade em solo paulistano (100 mil moradores) e começaria a receber investimentos públicos. Em 2005, foi iniciado um processo de urbanização e regularização dos imóveis construídos irregularmente. Há investimentos do poder público (municipal, estadual e federal) em mais de R$ 250 milhões de reais e da iniciativa privada, onde, de acordo com decreto assinado pela Prefeitura, donos de imóveis ocupados poderão doar seus antigos terrenos em troca de abatimento de eventuais dívidas com a prefeitura.

Vale a pena no Parque de Paraisópolis-Lourival Clemente da Silva 

  • Usar os equipamentos de ginástica que ficam sob o pergolado para se exercitar;
  • Utilizar os parquinhos infantis (playgrounds) para as crianças brincarem, onde existem vários equipamentos para tal e
  • Ouvir o cantar de inúmeras aves nas proximidades dos fragmentos da Mata Atlântica presentes no parque. 
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OBS.: Informações e programações sujeitas a mudanças e alterações.
Fonte do textos Website Oficial da Prefeitura Municipal de São Paulo (https://www.prefeitura.sp.gov.br/
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Veja vídeo do Parque de Paraisópolis-Lourival Clemente da Silva  feito na visita 

Fotos do Parque de Paraisópolis-Lourival Clemente da Silva

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