Parque General San Martín em Mendoza na Argentina

O Parque General San Martín fica em Mendoza na Argentina. A cidade, que possui em torno 120.000 habitantes e na região metropolitana cerca de 1,1 milhão de pessoas, está na região de Cuyo e é o centro da região vinícola do país, famosa pelos Malbecs e outros vinhos. O parque foi desenhado em 1896 pelo arquiteto Carlos Thays, renomado paisagista francês designado para projetar o parque, que possui 4.000.000 m², conjugando a tradição inglesa e a francesa, próprias da jardinagem do século XIX. 

Colaborou Cássia Aresta com imagens do local.

Parque General San Martín Horário de funcionamento Aberto 24h em todos os dias da semana, exceto o zoológico

Contato: 00 (XX) 54 261 420-5052

Localização: Av Emilio Civit 701, M5500 Mendoza, Argentina Ver no mapa

Como chegar ao Parque General San Martín

• Carro - Clique em "Ver no mapa" para traçar seu roteiro. Há estacionamento para veículos em seu interior.

• Ônibus - Linhas 130, 200, 201, 205, 206, 207, 300, 301, 420, 525, 602 e 603 entre outras. 

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Veja a lista completa dos parques e praças visitados, fotografados e resenhados pelo site Áreas Verdes das Cidades no Brasil e no exterior

Infraestrutura do Parque General San Martín

Os destaques do espaço são as praças, os lugares para piqueniques e churrascos, a bela Fonte dos Continentes, um Monumento ao Exército dos Andes em homenagem ao General San Martin, bem no topo do Cerro da Glória, e o El Rosedal (Jardim de Rosas).
Pela pista que circunda o grande lago artificial do lugar transitam ciclistas, corredores, patinadores e skatistas. Vários eventos gratuitos são realizados no parque, incluindo concertos públicos de orquestra, apresentações de bandas e grupos de danças folclóricas.
Dentro do parque estão localizados, além do Zoológico, o Museu de Ciências Naturais e Antropológicas, o anfiteatro do Teatro Grego Frank Romero Day, onde acontece a Festa da Vindima, o Estádio Provincial Malvinas Argentina, a Universidade Nacional de Cuyo e o Clube Mendoza de Regatas, entre outras atrações.

Flora do Parque General San Martín

Foram plantadas árvores e plantas numa área de aproximadamente 3.000.000 m² e o que era um deserto se tornou um enorme oásis, um verdadeiro jardim botânico, com centenas de espécies vegetais do mundo inteiro.

No El Rosedal há quase 500 espécies de roseiras e pérgolas, emolduram um dos passeios mais freqüentados do Parque. O “El Rosedal” é um calçadão de estilo francês inaugurado em 1919. Possui lindos jardins com muitas variedades de roseiras. Também tem esculturas e espaços com pérgulas que, na primavera, ficam repletas de flores da família das cravinas.

No interior do San Martín há o Zoológico de Mendoza que foi criado em 1939 na ladeira leste do “Cerro de la Glória” que fica ao oeste do parque. Inicialmente foi projetado como “Zoológico sem grades”, de forma tal que os animais fossem colocados em grandes recintos semi-abertos ou em ambientes que simulassem os habitats naturais de cada espécie. Infelizmente, o projeto original não foi continuado, e construíram-se jaulas com grades, principalmente para os animais perigosos. É um zoológico dos mais importantes de América do Sul. O itinerário foi projetado aproveitando os desníveis naturais do terreno e a flora autóctone, sugerindo um ambiente de plena liberdade. Nos seus 500.000 m² convivem 68 espécies de mamíferos e 78 de aves. Suas trilhas dão a sensação de contato com a fauna e a flora do local.

Além do Zoológico, há o Museu de Ciências Naturais e Antropológicas, o Anfiteatro onde acontece a Festa da Vindima, o Estádio Provincial Malvinas Argentina, a Universidade Nacional de Cuyo e até um Clube de golfe. Entre as alamedas arborizadas não faltará um cantinho para relaxar, caminhar ou dar uma volta de bicicleta (na entrada principal do parque há possibilidade de aluguel), ou você poderá optar por um passeio em ônibus panorâmico (com saída da Plaza Independencia) que levará você por todo o parque, até chegar ao Cerro de La Gloria.

São permitidos cães no interior do Parque San Martín, desde com coleiras ou guias.

O Clube Mendoza de Regatas, construído em um estilo arquitetônico tipicamente inglês, alberga múltiplas atividades esportivas. Um dos clubes mais antigos, criado em 1909, localiza-se à beira do lago, em direção ao qual estendem-se seus cais e terraços. Ali se encontra também um restaurante com gastronomia de primeira categoria.

Os portões na entrada principal são uma das suas atrações. Emilio Civit adquiriu em Paris os portões de ferro fundido que definiram a entrada em 1907. Eles foram deixados sem comprador depois de serem fabricados por uma fundição escocesa para um sultão que caiu em desgraça. O conjunto é composto por três portões de ferro, com duas folhas cada. A abertura principal de acesso tem 6,30 m. largura por 6,70 m de altura e lados 3,90 m. largura por 4,71 m. do Alto. Os portões são montados em uma base de pedra (granito) de 0,85 m. de altura. No ponto mais alto, atinge 9,40 m. O portal principal é coroado com a representação de um condor com as asas abertas e o Escudo de Mendoza, que substituiu os símbolos de seu gerente original, a coroa imperial do sultão Abdul Hamid II e um crescente sinal do Islã. A forma de cada portão é reta nas laterais e com a parte superior levemente curvada. A armadura das folhas e dos portões é constituída por barras paralelas e ornamentada com elementos decorativos. As barras das portas são de seção quadrada e as das grades redondas. Nas folhas dos três portões, os motivos ornamentais são repetidos com algumas variantes entre os portões central e lateral. Nas asas da entrada principal está a estilização de uma coluna decorativa que termina em um escudo e é cruzada em sua base por duas gárgulas, uma de cada lado (animais com feições monstruosas que combinam cabeça de dragão e corpo de peixe), mas o último formado por folhas de acanto estilizadas. Na parte superior, existem arabescos de gavinhas de acanto e, sobre a abertura, terminam em uma crista formada por folhas de acanto recortadas, nas quais estavam localizados o escudo de Mendoza e um condor. Há também duas coroas (uma de cada lado), motivos característicos da ornamentação do século XIX. Nos panos dos portões laterais se repetem os mesmos motivos decorativos das colunas, figuras fantásticas que o acanto deixa. Mas eles ainda mantêm os motivos do crescente e estrela do Islan no eixo central. Na crista desses portões, apenas o escudo foi colocado. Originalmente, foram pintadas em preto e dourado, como testemunhou o viajante francês Jules Huret, que visitou a província em 1910. Essa tradição de cores é puramente britânica, consistente com sua origem. Mas por um longo tempo eles foram pintados de verde. Em 1909, ano da sua instalação, foram adicionados dois portões e balaustradas para pedestres que cercavam o parque.

História do Parque General San Martín

Após o terremoto de 1861, a cidade de Mendoza foi afetada por grandes epidemias de difteria, cólera e sarampo, o que significou um grande conflito de saúde que exigia uma solução urgente, razão pela qual no processo de reconstrução da nova cidade pós-terremoto. O então Ministro das Obras Públicas e Serviços Emilio Civit decide promover a Lei nº 3 para povoar o Ocidente através de florestação que também serviria como defesa aluvial e para a localização de uma nova penitenciária. Finalmente, em 6 de novembro de 1896, a Lei nº 19 foi emitida como norma para a criação do Parque del Oeste, o nome original do atual General San Martín. Nesse mesmo ano, é contratado o arquiteto e paisagista francês Carlos Thays, responsável por outros importantes parques argentinos, como o Parque 9 de Julio, o Sarmiento e o Nahuel Huapi. A princípio, a construção deste parque provocou polêmica entre os oficiais e opositores da época. O governo de Moyano, que era o presidente na época, disse que o projeto tinha como objetivo corrigir as deficiências de saúde que ocorreram após o terremoto, enquanto a oposição sustentava que essa construção em larga escala só respondia a propósitos elitistas e que com menos uma quantia em dinheiro poderia resolver grandes problemas de saúde, como esgotos, água potável, valas, etc. O resultado favoreceu toda a população da Grande Mendoza a longo prazo, produzindo uma purificação atmosférica total da área. Em 1947, pela Lei 1744, o nome do Parque General San Martín é imposto e o nome da Avenida Uriburu é alterado para do Libertador.

Vale a pena no Parque General San Martín

• Observar o portão da entrada principal, que é de ferro fundido, originário da Escócia;
• Percorrer as alamedas do local, observando sua vegetação, que é vasta e constituída de árvores de variadas espécies;
• Caminhar ao redor do lago e identificando algumas das 34 esculturas que decoram o terreno;
• Desfrutar de um momento de reflexão nos memoriais de guerra, incluindo o Cerro de la Gloria (Monumento ao Exército dos Andes), uma alta construção de esculturas de ferro sobre uma pedra argentina. As trilhas que levam ao topo da colina do parque oferecem vistas panorâmicas para a cidade abaixo;
• Andar pelo El Rosedal (Jardim de Rosas), admirando as exposições de flores. 
• Encontrar uma variedade de espécies locais no jardim zoológico do parque, situado na extremidade noroeste;
• Visitar o Club Mendoza de Regatas, onde você pode saborear uma bebida e/ou refeição, enquanto ao final da tarde de tempo bom curtir o Sol se pondo sobre o lago e
• Passear em ônibus panorâmico (com saída da Plaza Independencia) que levará você por todo o parque, até chegar ao Cerro de La Gloria.

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OBS.: Informações e programações sujeitas a mudanças e alterações.

Fonte dos textos:  "El Portal de Mendoza" (http://elportaldemendoza.com), "Wikipedia" (https://pt.wikipedia.org) e Expedia (https://www.expedia.com.br).
Imagens de Cássia Aresta
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Veja vídeo do Parque General San Martín

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