O Dia Nacional da Conservação do Solo é comemorado no dia 15 de abril (segunda-feira). A data foi escolhida em homenagem ao nascimento do norte-americano Hugh H. Bennett (1881-1960), considerado o pai da conservação dos solos nos Estados Unidos por ser o primeiro a identificar a erosão do solo como um dos principais problemas mundiais ao contrário do que se acreditava nos anos 1920 – que o solo é indestrutível e se autorregenera.
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O solo é o resultado do intemperismo de rochas por agentes físicos, químicos e biológicos, como a ação de chuvas, de ventos, e seres vivos; aliado à matéria orgânica. Abrigo para diversas espécies, como minhocas, fungos e micro-organismos, é dele que brota uma ampla vegetação, capaz de formar paisagens distintas e permitir a sobrevivência de diversas espécies que interagem entre si e com o ambiente.
Graças ao solo, temos fontes de alimento, matéria-prima para os mais diversos fins, reciclagem de matéria orgânica, filtração e abrigo de água, dentre outros.
Erosão
Entre os problemas ambientais, a erosão do solo é uma das mais preocupantes, pois pode levar a perdas de solo e de sua capacidade produtiva.
Além disso, os sedimentos provenientes da erosão se acumulam nos rios, reservatórios, lagos, lagoas e oceanos, e causam assoreamento e contaminação dos mananciais e a degradação dos ecossistemas como um todo, estando associada a questões ambientais, sociais e econômicas.
Estudos têm estimado os danos da erosão em 44 bilhões de dólares por ano nos Estados Unidos e 38 bilhões de euros na União Européia.
Além disso, o solo é a base para a produção de alimentos, atua como filtro e reservatório de água e é imprescindível para a existência humana e para o desenvolvimento sustentável.
FAO: 33% dos solos do mundo estão degradados
Um relatório da FAO (Agência da ONU para Agricultura e Alimentação) lançado em dezembro de 2015 em Roma revela que 33% dos solos do mundo estão degradados por erosão, salinização, compactação, acidificação e contaminação.
Entre outros prejuízos, como selamento da terra – que agrava as enchentes – e perda de fertilidade, os solos degradados captam menos carbono da atmosfera, interferindo nas mudanças climáticas.
Por outro lado, quando gerido de forma sustentável, o solo pode desempenhar um papel importante na diminuição das alterações climáticas, por meio do sequestro de carbono e outros gases de efeito estufa.
Com informações da Embrapa.com
Crédito da Foto: Pixabay.com
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