"Investir em zonas verdes pode ajudar a transformar as cidades em lugares mais sustentáveis, saudáveis, equitativos e agradáveis para se viver", assegurou a FAO. "As florestas e árvores bem administradas dentro e em volta das cidades proporcionam habitats, alimentos e proteção para muitas plantas e animais, ajudando a manter e aumentar a biodiversidade".
Em São Paulo, um exemplo de floresta urbana é o Núcleo Pedra Grande do Parque Estadual da Cantareira, cuja maior porção está localizada na Zona Norte de São Paulo. O parque é um importante remanescente da Mata Atlântica e é uma das maiores florestas urbanas nativas do mundo e declarado parte da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo pela UNESCO em 1994.
Programas ecológicos de Lima e Pequim
A FAO destaca os programas ecológicos de Lima, no Peru, e Pequim, na China, como exemplares do grande benefício para a população, meio ambiente e o clima destas cidades que investiram em zonas verdes.
Lima reduziu o risco de deslizamentos de terra
através de um projeto de florestamento lançado em 2015 para capacitar a
população local a plantar florestas que ajudam a reduzir o risco de desastres
porque estabilizam os deslizamentos, evitam e previnem as quedas de pedras,
retêm a lama e os sedimentos, e contribuem para melhorar o meio ambiente.
Uma área de 14 hectares, equivalente a cinco campos
de futebol, foi transformada em parque. Foram plantadas 23.000 árvores nativas
e se instalou um sistema de irrigação por gotejamento com águas residuais
tratadas, explicou a FAO.
Na China se fala "do milagre do florestamento
de Pequim", uma das cidades mais populosas e poluídas do mundo.
"Em 2012, Pequim iniciou o maior programa de
florestamento da sua história. Nas áreas suburbanas, a maioria das terras foram
reflorestadas depois de trasladar indústrias de baixo custo", aponta o
estudo da FAO. As florestas agora cobrem mais de 25% da planície onde se
encontra a cidade, com um aumento de 42% dos espaços para lazer, diz a nota da
FAO.
Com informações do Correio Brasiliense
Por Letícia Jardim Guedes da redação do Áreas Verdes das Cidades
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