quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Fundação da Casa de Mateus em Vila Real - Portugal

A Fundação da Casa de Mateusvisitada numa quarta-feira, fica em Vila Real, no norte de Portugal, distando cerca de 4Km do centro da cidade. É composta, principalmente, pelo Palácio de Mateus, também conhecido como Solar, ou Casa de Mateus e seus jardins. Seu nome é famoso internacionalmente devido ao vinho Mateus Rosé daí proveniente.
Horário de funcionamento:
De abril a outubro das 9 às 19h. De dezembro a fevereiro das 9 às 17h e nos meses de novembro e março das 9 às 17h30. Atenção! O ingresso é pago (consulte valores aqui)
Telefone:
(00 XX 351 259 323 121) 
Localização:
Casa de Mateus, 5000-291, Vila Real, Portugal
Ver no mapa

Para chegar ao local por meio de transporte público de Urbanos Vila Real, linha 1 (Lordelo-UTAD), saída de Mateus, junto à Igreja Paroquial.

De carro, clique em "Ver no mapa", traçando seu roteiro até o local. 

Há estacionamento para veículos pago no interior do local, mas o visitante pode estacionar o carro gratuitamente em frente a entrada principal ou numa das ruas laterais do palácio.

Infraestrutura
A fachada do palácio é um conjunto harmonioso no qual se destaca a dupla escadaria com balaustrada que conduz à porta principal, sobre a qual aparece o escudo familiar flanqueado por duas estátuas alegóricas. Como contraponto a esta elevação, todas as esquinas do edifício encontram-se adornadas por altos pináculos apoiados sobre as cornijas.

No interior pode visitar-se a tranquila biblioteca, que guarda livros editados no século XVI; a estância das Quatro Estações, que contém mobiliário do século XVIII, valiosos móveis de madeira, porcelanas chinesas e quadros alegóricos que simbolizam as estações do ano; e um pequeno museu onde se encontra exposta uma valiosa edição de “Os Lusíadas”, obra-prima de Luís de Camões, da qual só se realizaram 200 exemplares e se ofereceram a distintas personalidades europeias da época.

O Áreas Verdes das Cidades destaca o belíssimo jardim, que rodeia o palácio, com algumas formações e linha de sebes, flores diversas, cuidadas estátuas e um harmonioso passeio de ciprestes. Os jardins da Casa de Mateus desenvolvem-se em vários núcleos onde se destacam, entre variadíssimas flores, as camélias e um impressionante túnel de cedros, que cobre por inteiro a escadaria nascente. Percorra tranquilamente os caminhos dos jardins de bucho, de ambos os lados do acesso à escadaria. Os jardins incluem parte da quinta, onde pode observar os pomares e as vinhas que fornecem a matéria-prima destes produtos de excelência.
Há ainda um lago, uma capela e as adegas de vinhos que podem ser visitadas com monitores.

Fauna
Inúmeros pássaros presentes, especialmente nos jardins do palácio.


Flora
Muitas flores, cedros, bucho e outros, conforme citado acima como destaque do local.
Há uma Casa de Chá no interior do palácio, que serve lanches e bebidas. 

Há restrições para a entrada de animais domésticos.

A Fundação da Casa de Mateus tem desenvolvido uma intensa atividade cultural nomeadamente nas áreas da música, da literatura e das artes plásticas, organizando festivais, cursos, seminários e exposições. Neste âmbito destacam-se os "Encontros de Música da Casa de Mateus" que se realizam todos os anos durante os meses de Verão.

História 
O Palácio de Mateus é uma solarenga, muito elegante, que possui belíssimos jardins e é circundada por extensos terrenos vinícolas. Apesar de o edifício original ser datado de 1619, não se sabe exatamente quando foi mandado edificar o atual Palácio, sabendo-se apenas que em 1721 era propriedade de António José Botelho Mourão, o terceiro Morgado de Mateus, e que as suas obras ficaram concluídas somente em 1750, já pelas mãos de D. Luís António Mourão, seu filho. Em 1911, o Palácio de Mateus recebeu a classificação de Monumento nacional.

Apesar de não ser 100% certo, segundo Robert Smith, um especialista na obra de Nicolau Nasoni, o Palácio de Mateus deverá ter sido da autoria do italiano, a julgar pela coerência do estilo barroco quando comparado com outros edifícios da sua autoria. Segundo Smith, entre 1739 e 1743, Nasoni terá realizado pelo menos a construção da fachada central do Palácio e a sua decoração, que é composta por pináculos, frontões, cimalhas curvas e uma estatuária impressionante.

O Palácio tem planta rectangular, dividindo-se em dois quadrados vazados na zona central, criando assim várias alas, compondo dois pátios que se ligam entre si através de grandes aberturas no piso térreo. Ao passo que o pátio posterior é encerrado, o pátio frontal é aberto, permitindo assim a vista da fachada principal que fica recuada e virada para poente.

Para aceder ao piso nobre, existem escadarias duplas repetidas nas fachadas transversais de ambos os pátios, uma a nascente e duas a poente, o que faz com que a simetria e o movimento barroco de toda a ornamentação se acentuem ainda mais.

O Salão de Entrada permite o acesso à Biblioteca e à ala de quartos a norte e à Sala do Tijolo e à ala das salas a sul. Está situado entre os pátios, no 1º andar, ao centro da construção e define a linha que une os dois quadrados que compõem a planta. No topo nascente, encontramos uma ala com quartos que liga as duas alas e que dá acesso ao Coro da Capela.

A completar o conjunto arquitetónico, contribuindo para a monumentalidade da leitura global através das suas volumetrias harmoniosas, encontram-se a Adega e a Capela.

Nos seus estudos sobre a Casa de Mateus, Vasco Graça Moura concluiu que no conjunto arquitetónico ainda existem alguns traços da construção original e que existiram sucessivas e diferentes campanhas de obras no Palácio até que este adquirisse as caraterísticas atuais.

Em 1979, todo o conjunto do Palácio de Mateus passou a ser adaptado às atividades culturais de iniciativa da Fundação Casa de Mateus, pelo então presidente da Fundação, D. Fernando de Sousa Botelho de Albuquerque e pela sua esposa, D. Maria Amélia. Além disso, foram também reabilitados a Casa e os anexos agrícolas, foram criados vários núcleos de exposição para exibição do espólio da família e foi criado ainda um circuito expositivo alargado. O Museu foi remodelado.

Com o objetivo de apoiar a realização das atividades da Fundação, o Barrão da Eira foi recuperado, tendo sido construídos, em anexo, camarins de apoio. A adega também passou por algumas obras de recuperação, para poder cumprir com as novas exigências técnicas, continuando assim a cumprir com o objetivo a que se propõe. Já o Lagar de Azeite foi recuperado para poder acolher a função de Residência de Artistas.

Vale a pena na Casa de Mateus
  • Caminhar pelas alamedas existentes nos jardins, admirando a bela flora do local;
  • Conhecer o palácio e suas dependências, especialmente a biblioteca, que alberga mais de seis mil volumes, dos quais 459 constituem o núcleo de livro antigo, e a capela existente;
  • Visitar, particularmente para os enófilos, a adega da Casa de Mateus, que tem provas de vinhos DOP Douro e de Vinhos do Porto e
  • Participar de inúmeros eventos promovidos no local como atividades musicais, exposições, congressos diversos e apresentações.
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OBS.: Informações e programações sujeitas a mudanças e alterações.
Fontes dos textos: Websites da Fundação da Casa de Mateus (http://www.casademateus.com/), Férias em Portugal (http://www.feriasemportugal.com//) e História de Portugal (http://www.historiadeportugal.info/).
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Veja vídeo feito no local, quando da visita.


A seguir, veja fotos da Fundação Casa de Mateus tiradas no parque no dia da visita. 

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