O incomum Parque Paley, que visitamos numa quarta-feira, fica na cidade norte-americana de Nova York, cidade fundada em 1624 e que tem atualmente cerca de 8,5 milhões de habitantes e em sua área metropolitana, por volta de 20 milhões. Paley, definido como um "pocket park" por Thomas Hoving, que criou esse conceito (v. abaixo), tem apenas 390 m² e fica localizado em plena Manhattan, sendo cercado por arranha-céus e um refúgio de imagens e de sons da vida urbana. Foi inaugurado em 23 de maio de 1967, passando por uma reforma em 1999, tornando-o também acessível a pessoas com necessidades especiais. É visitado em dias de Sol por cerca de 2.500 pessoas.
Horário de funcionamento: 7h até 19h, diariamente exceto nos dias de Ação de Graças, Natal e da Independência que fica fechado. O mesmo ocorre durante todo o mês de fevereiro. |
Localização: |
3 East 53rd Street, Manhattan, Nova York, 10022, EUA Ver no mapa |
De Metrô use as linhas E e M que param na Estação da 53rd Street/5th Ave.
De carro vá ao box ao lado e clique em "Ver no mapa", traçando seu roteiro. Não há estacionamento no local e não recomendamos ir de carro, pois o preço dos estacionamentos pagos próximos ao local é proibitivo. Use o transporte público.
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A infraestrutura do parque, que é gerido pela fundação privada Greenpark, é extremamente simples, constituída de árvores, floreiras, bebedouros e uma queda d'água que fornece um ponto focal interessante e uma razão para entrar no parque. Seu ruído praticamente elimina os sons da cidade e cria uma sensação de tranquilidade e privacidade. Não há sombra adequada no verão pelas árvores (Espinheiro-da-virgínia), embora permitam a passagem de uma luz bonita através de suas folhas. Floreiras simples são encontradas espalhadas pelo piso do local. Há também uma boa cafeteria, a preços razoáveis, bem como cadeiras e mesas móveis que permitem que as pessoas fiquem confortáveis e ter algum controle sobre onde elas se sentam. O parque, ligeiramente elevado do nível da rua, tem uma calçada em sua frente que combina com o espaço, permitindo fácil acesso a partir de poucos degraus ou por rampas existentes. Sua cascata artificial de 6 m de altura, jorrando a 6.800 litros por minuto, cria um belo cenário e seu som faz com que o ruído da cidade desapareça.
As paredes são cobertas com densa hera verde e as árvores (Espinheiro-da-virgínia) dão uma tênue cobertura ao local. Cadeiras e mesas de malha de arame do parque ajudam a torná-lo um ponto de alimentação popular. Paley Park tem uma relação íntima com a rua, influenciando o transeunte a passear pelo parque por impulso.
As paredes são cobertas com densa hera verde e as árvores (Espinheiro-da-virgínia) dão uma tênue cobertura ao local. Cadeiras e mesas de malha de arame do parque ajudam a torná-lo um ponto de alimentação popular. Paley Park tem uma relação íntima com a rua, influenciando o transeunte a passear pelo parque por impulso.
A flora do parque é basicamente de árvores do tipo Espinheiro-da-virgínia ("Gleditsia triacanthos"), que é uma planta originária da América do Norte, onde é chamada de "honey locusts", e atualmente cultivada como planta ornamental e que também pode ser encontrada em alguns países do hemisfério norte, em parques e jardins públicos. Há também heras e algumas floreiras com mudas de plantas que são trocadas conforme a estação (tulipas, margaridas, etc.).
Há restrição para a entrada de bicicletas, skates, patins e assemelhados. Não é permitido jogar qualquer esporte no local (nem há espaço para tal).
Sinopse Histórica
O Paley é referência como um dos menores parques urbanos gerenciáveis, e um excelente exemplo de um espaço público de propriedade privada bem-sucedida. O projeto para este espaço de 390 m², criado por Zion & Breene Associates para a "William S. Paley Foundation", prova que mesmo em um pequeno espaço pode servir tanto um ponto de encontro popular e um lugar para relaxamento e tranquilidade. William Paley envolveu-se em quase todos os aspectos de planejamento do parque e o parque é uma homenagem a seu pai, Samuel Paley. O local é destaque no filme de William H. Whyte "The Social Life of Small Urban Spaces" de 1988.
O parque é um sucesso por várias razões. Por um lado, situa-se na rua para que as pessoas sejam atraídas para olhar e entrar. Uma rampa para cadeiras de rodas é posicionada em ambos os lados dos quatro degraus que nos levam para o parque.Tem uma boa cafeteria e uma queda d'água fornece um ponto focal interessante e uma razão para entrar no parque; seu ruído praticamente elimina os sons da cidade e cria uma sensação de tranquilidade e privacidade. Não há sombra adequada no verão pelas árvores, embora permitam a passagem de uma luz tênue através de suas folhas.
Perguntadas, pessoas disseram que gostaram de estar ali, porque podem estar "sós" em uma cidade movimentada e dar-lhes um sentimento de tranqüilidade. Na realidade, o Paley Park é um lugar muito utilizado e também é barulhento, mas o ruído é o da cascata.
Conceito de "Pocket Park"
Thomas Hoving (1931-2009) é considerado o criador do conceito de Pocket Park, sendo que os primeiros foram projetados na cidade de Nova York. Tratavam-se de parques inseridos no meio da cidade para proporcionar aos cidadãos um oásis no meio do ritmo frenético das megalópoles.
Os princípios básicos são:
6. Que possuam postes com lâmpadas que produzam calor para quando fizer frio.
O primeiro parque dentro desse conceito foi o Parque Paley, na Rua 53rd em Nova York, construído em 1967.
Os princípios básicos são:
1.
Que seja localizado em ruas movimentadas para que as pessoas sejam atraídas
a olhar e entrar;
2. Que ofereça opções de boa alimentação e a preços razoáveis;
3. Que tenha cadeiras e mesas soltas para que as pessoas possam se sentir a vontade e tenham controle sobre onde desejam sentar;
4. Que tenha uma queda d'água (cascata) para proporcionar um foco e um motivo importante para visitar o parque e que seu som crie um ambiente tranquilo e de privacidade;
5. Que tenha sombra de árvores no verão, porém sem que sua estrutura seja tão profunda ao ponto de evitar a passagem de luz e2. Que ofereça opções de boa alimentação e a preços razoáveis;
3. Que tenha cadeiras e mesas soltas para que as pessoas possam se sentir a vontade e tenham controle sobre onde desejam sentar;
4. Que tenha uma queda d'água (cascata) para proporcionar um foco e um motivo importante para visitar o parque e que seu som crie um ambiente tranquilo e de privacidade;
6. Que possuam postes com lâmpadas que produzam calor para quando fizer frio.
O primeiro parque dentro desse conceito foi o Parque Paley, na Rua 53rd em Nova York, construído em 1967.
Vale a pena
- Sentar-se num dos bancos que cercam as mesas e pedir um café, chá ou suco acompanhado, caso queiram, de sanduíches, saladas, massas, wraps, etc., observando a pequena flora e a queda d'água presentes, ouvindo o ruído da água que jorra no fundo do parque.
Fontes: Livro "Great City Parks" de Alan Tate e Website "Wikipédia" (http://pt.wikipedia.org/)
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Veja vídeo feito no local, quando da visita (sugerimos "clicar" no ícone compartilhar e usar o link do "YouTube" para uma melhor visualização).
A seguir, veja fotos tiradas no local (Atenção! Ao "clicar" em qualquer foto, abre-se, automaticamente, o modo de exibição "Tela Cheia" de seu computador e por meio de suas teclas "Setas" (➡⬆⬅), podem ser visualizadas todas as fotos tiradas do parque).
de quem sao as fotos ? preciso saber pra um trabalho da faculdade
ResponderExcluirParque Paley
ResponderExcluirObrigada por dividir conosco possibilitando virtualmente visitarmos o parque existente em New York. Obrigada