Pavilhão Japonês do Parque Ibirapuera em São Paulo (Revisitado e com informações atualizadas)

Visitamos o Pavilhão Japonês, às margens do lago do Parque Ibirapuera, que tem uma réplica do Palácio de Kyoto com lago de carpas e é cercado dos típicos jardins do país. Há também um quiosque do restaurante Nanaya, loja de souvenir e um museu. Às quintas, a entrada é gratuita.

• Siga o Áreas Verdes das Cidades no Instagram e no Facebook - todo dia tem novidades sobre parques do Brasil e do mundo, vida saudável, sustentabilidade e bem-estar
  
• Clique aqui para informações sobre o Parque Ibirapuera (como chegar, estacionamento, atrações e infraestrutura)

A construção do Pavilhão Japonês foi realizada pelo governo do Japão com a comunidade nipo-brasileira para as comemorações dos 400 anos de São Paulo, em 1954. O Parque Ibirapuera foi inaugurado no IV Centenário com uma grande exposição que abrigava diversos “pavilhões” (espaços de exposição e eventos) temáticos, tanto de países e estados brasileiros como da indústria nacional e estrangeira. O pavilhão do Japão foi o único estrangeiro que permaneceu e, mais tarde, o monumento foi tombado pelo patrimônio histórico da cidade.

O prédio principal do pavilhão tem como referência o Palácio Katsura de Kyoto (de 1624), da tradicional arquitetura japonesa no estilo Shoin, e para sua construção foram utilizados materiais importados do Japão - foi transportado desmontado, por navio, e remontado à beira do lago do Ibirapuera.

O que tem no Pavilhão Japonês

O edifício principal suspenso se articula com um salão principal e salas anexas, museu, jardim e lago de carpas. Para visitar as salas de chá e o salão principal é necessário tirar os sapatos e trocá-los por chinelos disponíveis no local. Quando visitamos o local, o museu estava fechado.

Com 7,5 mil m², o Pavilhão Japonês também tem lindos jardins que reúnem variadas plantas e flores típicas, inclusive a cerejeira, símbolo do país, que floresce sempre no fim de julho. Algumas esculturas compõem o local, e entre elas, está a obra em pedra, com a inscrição de um poema haiku, de autoria de Nempuku Sato, que imigrou ao Brasil em 1927.

Várias reformas fizeram a manutenção do local, a última de 2021, acrescentou bancos, mesas nos jardins e uma pequena cafeteria e restaurante (Nanaya). Há também uma loja que vende souvenirs, a Matsu Store.

Músicas japonesas suaves embalam os visitantes que passeiam ao ar livre. E a coincidência incrível é que do local é possível contemplar o lago do Parque Ibirapuera e sua Ponte de Ferro, que muitas vezes é chamada de “ponte japonesa”, por seu formato. No entanto, a ponte nada mais é do que uma parte da base do Pavilhão da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) no IV Centenário, que era suspenso sobre o córrego do Sapateiro.

Vale a pena! É uma ótima opção para passear, relaxar, aproveitar a natureza e conhecer um pouco mais da cultura japonesa.

A Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social (Bunkyo) é a responsável pela administração do local.

Pavilhão Japonês
Portão 10 – Parque Ibirapuera (Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n)
Horário de Funcionamento
Quinta a domingo, das 10h às 17h
(11) 99538-1927 ou pavilhao@bunkyo.org.br
Ingressos R$ 20 (Preço de setembro de 2025), gratuito às quintas

Bicicletas são permitidas apenas no jardim do pavilhão.

É permitida a entrada de cachorros

Fonte: Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social (Bunkyo)

Vale a pena no Pavilhão Japonês

• Observar as inúmeras carpas no lago
• Percorrer seus jardins com árvores como as cerejeiras, pinheiro negros, ginko bilobas, entre outras. Esse passeio é imperdível especialmente na florada das cerejeiras que ocorre no final de julho até início de setembro
• Contemplar o lago do Parque Ibirapuera e sua Ponte de Ferro em ângulos diferentes de quem visita só o parque

Vídeo do Pavilhão Japonês

Fotos do Pavilhão Japonês