sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Jardim Botânico do Rio de Janeiro

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro, visitado numa sexta-feira, na Rua Jardim Botânico, 1008 (ver no mapa), no bairro de mesmo nome da capital fluminense. Ocupa uma área de 540.000 m², sendo tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Tem grande importância histórica, cultural, científica e paisagística, sendo o local definido pela UNESCO como área de Reserva da Biosfera. Foi fundado em 13 de junho de 1808 pelo príncipe regente português D. João, que se tornaria posteriormente D. João VI, para criar naquele espaço o Jardim de Aclimação, com a finalidade, inicialmente, de aclimatar as plantas de especiarias oriundas das Índias Orientais: noz-moscada, canela e pimenta-do-reino.
Jardim Botânico (RJ)

Horário de funcionamento:
Segunda, terça e de quinta a domingo, das 8h às 17h

Quarta-feira, das 11h às 17h
 
Ingressos são pagos, há descontos para alguns casos (consulte aqui)
Telefone:
(21) 3874-1808
Localização:
Rua Jardim Botânico, 1008, Jardim Botânico, Rio de Janeiro (RJ)
Ver no mapa

Como chegar ao Jardim Botânico

  1. Carro - Clique em "Ver no mapa" para traçar seu roteiro. Não há estacionamento no interior do Jardim Botânico, mas há vagas no estacionamento do Jockey Club - entradas pela Rua Jardim Botânico, 1003 e pela Praça Santos Dumont, 31 (em frente à Praça). Visitantes do Jardim Botânico têm desconto (para obter o desconto, peça o selo de estacionamento na bilheteria do Jardim e apresente o selo quando for pagar o estacionamento). Também há vagas na Praça Santos Dumont, estacionamento Rio Rotativo.
  2. Ônibus - Há muitas linhas, entre as quais as de números 581 - Circular, 548 - Metrô Botafogo, 101 - Jardim de Alah, 538 - Leme, 105 - Alto Gávea, 2014 - Rodoviária, 775 - Gávea e 751 - Charitas (Niterói). Para saber sobre linhas de ônibus, fornecendo origem e destino, consulte o site da Rio Ônibus (clique aqui).
Para saber a previsão do tempo para a cidade do Rio de Janeiro, clique aqui.

Ingressos

Valores de dezembro de 2023:

  • Visitantes residentes na Área Metropolitana do Rio de Janeiro: R$ 18. É necessário apresentar comprovante de residência e identificação com foto na bilheteria.
  • Visitantes residentes no Brasil: R$ 29.
  • Visitantes estrangeiros: R$ 73. Visitantes estrangeiros do Mercosul: R$ 55.
  • Meia entrada: estudantes, idosos acima de 60 anos e pessoas com deficiência
  • Grátis para menores de 5 anos de idade
  • Há opções de passeios pagos com guias, transporte em carrinhos elétricos, etc
Os ingressos podem ser adquiridos pelo site oficial

Infraestrutura

Há parque infantil, loja (vendem livros, objetos de decoração, artigos infantis, vestuário, entre outros), cafés, jardim japonês, jardim sensorial, Museu do Meio Ambiente, Museu da Casa dos Pilões, Espaço Tom Jobim (formado pelo Teatro Tom Jobim, o Galpão das Artes e a Casa do Acervo), várias alamedas arborizadas (aleias), fontes, esculturas, herbário, Centro Socioambiental, biblioteca (66.000 volumes e 3.000 obras raras), xiloteca, lagos, mirantes, chafarizes, grutas, rio (Macacos), cascatas, etc. 
O orquidário e o bromedário estão fechados temporariamente.

O Jardim Botânico disponibiliza vários tipos de visitas: com monitores especializados, com transporte elétrico dentro do local, entre outros. Os passeios são pagos; Confira no site

A programação de cursos, aulas, workshops e palestras é diversificada no parque. Veja no Instagram do Jardim Botânico do Rio

A Casa Ecovilla Rihappy, no interior do parque, é um espaço dedicado a crianças de 0 a 12 anos. Com programação variada, inclui lazer, atividades artísticas, conscientização ambiental e vivência na natureza com monitores especializados. As atrações são pagas. Mais informações no site oficial


Flora
 cerca de 6.500 espécies de planta, com algumas até ameaçadas de extinção, distribuídas em uma grande área de 540.000 . O abricó-de-macaco, o alecrim, a artemísia são alguns poucos exemplos na vastidão da flora presente no local. São 330.000 plantas desidratadas, Carpoteca com 5 800 frutos secos e vários fragmentos remanescentes da Mata Atlântica.

Fauna
O Jardim Botânico é contíguo ao Parque Nacional da Tijuca, com uma grande área de mata preservada. Essa vizinhança permite o acesso de várias espécies animais que utilizam o Jardim Botânico naturalmente e de várias formas.

 Há grande número de ninhos, espécies estabelecidas no interior do arboreto ou nas áreas preservadas e que acessam o arboreto para se alimentar. Muitos mamíferos tem sua área de vida dentro do arboreto, como os Caxinguelês, Cuícas, entre outros que são avistados apenas a noite, como Gambás, Ouriços caxeiros e Mãos-peladas. 

Também existem exemplares da preguiça, macaco-prego e sagui. Muitas aves (Tico-ticos, Bem-te-vís, Teque-teques, Sanhaços, Garças , gaviões, entre tantas outras) e peixes podem ser encontrados em grande quantidade no local.

cafeterias no interior do parque, que vendem bebidas e alimentos num ambiente agradável.

Quanto à segurança geral do local, observamos alguns vigias percorrendo-o, transmitindo tranquilidade aos visitantes.

História do Jardim Botânico
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro iniciou suas atividades em 1808, inserido nas orientações elaboradas anteriormente em Portugal. O primeiro desafio foi aclimatar as chamadas especiarias do Oriente: baunilha, canela, pimenta e outras. Assim, inicialmente foi um local de experiências com vegetais enviados de outras províncias portuguesas, além daqueles oriundos do Jardim Botânico La Gabrielle, na Guiana Francesa, recém-invadida pelas tropas luso-brasileiras.

Em linhas gerais, aclimatar uma espécie de planta significava, primeiramente, aperfeiçoar o transporte das mudas e sementes, muitas vezes trazidas de outros continentes em viagens que duravam meses; depois, construir viveiros para semeá-las; e, finalmente, transplantar os vegetais para o solo em diferentes áreas e observar a necessidade de incidência de sol, sombra, água etc. de cada um deles. Uma vez que tais experiências eram baseadas na literatura produzida sobretudo na Europa, eram necessárias investigações acerca da adaptação das plantas ao clima e solo brasileiros.

Durante o reinado de D. João VI, houve um especial incentivo à plantação da Camellia sinensis, da qual se produz o chamado chá preto.


Para adquirir conhecimentos sobre a cultura do chá, o príncipe regente mandou vir chineses para o Brasil, por serem eles detentores de saberes milenares acerca da cultura e do beneficiamento do produto. O Jardim Botânico foi escolhido como um dos locais de plantação do chá e centralizou as etapas de produção até a fase de consumo. Nas décadas de 1820 e 1830, ali colhiam-se anualmente cerca de 340kg da folha. Porém o principal objetivo na implantação dessa cultura era o estudo e a produção de sementes e mudas com intuito de distribuí-las entre as províncias do Império, incentivando o plantio com vistas à exportação. Contudo, o sabor da planta não foi aprovado no mercado internacional e o cultivo decaiu nas décadas seguintes.


Outras culturas foram objetos de investigações técnico-científicas no Jardim Botânico na época, no esforço de obter matérias-primas para a produção de mercadorias que oferecessem rentabilidade, como por exemplo a palha da bombonaça (Carludovica palmata), para confecção dos chamados chapéus do Chile ou do Panamá, e as amoreiras (Morus nigra), para alimentar casulos do bicho-da-seda.


Concomitante às investigações dos vegetais, a área do arboreto foi sendo ampliada para servir também como espaço de lazer da população e, assim, buscou-se adorná-lo com lagos e cascatas e procedeu-se ao aterramento e drenagem dos pântanos com o objetivo de ampliar a área. Contudo, foram estabelecidas regras para um lazer diferenciado daquele praticado em parques públicos, revelando a preocupação em contemplar e ordenar as duas vertentes institucionais: área de lazer e de pesquisas científicas. O Jardim Botânico conferia à Corte ares de ‘civilidade’ e ajudava a propagar a beleza e a exuberância da natureza brasileira, inclusive junto aos estrangeiros que aportavam na cidade. A história completa do local pode ser visualizada aqui.


Você pode aproveitar para visitar Parque Henrique Lage, que fica próximo ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro e também faz parte do  Parque Nacional da Tijuca.

Vale a pena no Jardim Botânico do Rio de Janeiro
  • Visitar os museus que estão presentes no Jardim Botânico;
  • Caminhar pelas aleias/pistas/trilhas do local, observando a vegetação ao redor;
  • Participar das atividades culturais promovidas nas áreas apropriadas do Jardim Botânico e
  • Participar das visitas monitoradas oficiais realizadas no local.
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Veja vídeo feito no Jardim Botânico no dia da visita.



A seguir, veja fotos tiradas no Jardim Botânico no dia da visita (Atenção! Ao "clicar" em qualquer foto, abre-se, automaticamente, o modo de exibição "Tela Cheia" de seu computador e por meio de suas teclas "Setas" (➡⬆⬅), podem ser visualizadas todas as fotos tiradas do local).

2 comentários:

  1. AGORA VOCÊS ESTÃO SAINDO DE SÃO PAULO!!!. MEUS PARABÉNS, QUEM CONHECE MAIS UM DIA VAI DOMINAR O ASSUNTO. ESTOU TORCENDO POR VOCÊS.

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    Respostas
    1. Obrigado, Abel! Já temos resenhas de parques de outras cidades brasileiras e até do exterior. Veja no botão "Relação Parques" no link http://www.areasverdesdascidades.com.br/p/parques.html
      Abs

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